quarta-feira, 6 de março de 2013
NÚCLEO J0SÉ REIS
JOSÉ REIS
Memorial Kalinga:
UNESCO
NOTíCIAS - Nº 135 - Janeiro e Fevereiro de 2013
Nesta edição:
Divulgação Científica no Séc. XXI:
Marcelo Roque - "BUMERANGUE"
Lançamento do livro de Julio Abramczyk
Glória Kreinz
TRECHO DE CANTOGRAFIA: "Mascarada"
Carlos Vogt
Conceito de Divulgação Científica
José Reis
O uso da imagem na divulgação científica: Os Cientistas
João Garcia
ABRADIC.COM
BLOGOSFERA
SARAU PARA TODOS -(Série Pavan de Vídeos/Poemas de Divulgação Científica)
__________________________________________________________________________________________
NOTíCIAS - Nº 135 - Janeiro e Fevereiro de 2013
EQUIPE NJR/ABRADIC
www.abradic.com/njr
________________________________________________________________________________________
Século XXI
"BUMERANGUE"
Marcelo Roque
Leia mais no Clipe Ciência
Bumerangue
Toda palavra proferida,
de uma forma ou de outra,
nos retornará
Marcelo Roque
Leia mais no
http://recantodasletras.com.br/autores/marceloroque
http://abradicusp.blogspot.com
COMUNIDADE:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=13358263
_______________________________________________________________________________________
LANÇAMENTO DO LIVRO DE JULIO ABRAMCZYK
Glória Kreinz
O divulgador científico e médico, Julio Abramczyk, apresentou a edição de seu livro “Médico e Repórter – Meio Século de Jornalismo Científico” realizada pela Editora Publifolha. O estilo de jornalismo sintético falando de resultados de pesquisas e descobertas científicas centradas na área médica tornam possível encontrar, nesses textos escolhidos, a história da ciência médica a partir de 1959 até os nossos dias. E, o mais importante, continua, nos seus 80 anos, um colunista atuante com o seu “Plantão Médico” aos sábados.
Vale a pena ler o artigo de Débora Mismetti sobre o lançamento do livro:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1221391-colunista-da-folha-julio-abramczyk-lanca-livro-com-artigos-sobre-saude.shtml
Perfil de Julio Abramczyk:
http://www.folhapress.com.br/web/galeria/colunista.php?cd_galr=156
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TRECHO DE CANTOGRAFIA
Carlos Vogt
Mascarada
Clone
Este
sou
você
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Conceito de Divulgação Científica
José Reis
O advento da Revolução Industrial trouxe o interesse por um tipo especial de divulgação. Com o progresso técnico alguns homens de larga visão entenderam conveniente dar aos mecânicos e outros profissionais de mesmo nível conhecimentos básicos de ciência, para melhorar-lhes o desempenho. A situação educacional da grande massa, de onde saíam aqueles trabalhadores, ainda não permitia superpor-lhes uma formação científica. Malogrou mais de uma tentativa nesse sentido, continuando a ciência limitada aos seus artífices e a reduzida aristocracia no século XIX.
Mudaram os tempos e a escolarização aumentou. Cresceu o interesse do público por assuntos da ciência e muitos jornais os incluíram em seu texto. Quando do lançamento do primeiro sputnik dobrou nos jornais norte-americanos, segundo alguns, o espaço dedicado à informação científica, que por vezes se infiltrou nas manchetes.
Diferenciou-se em certos países uma espécie de repórter científico, espécie da qual Lorde Ritchie Calder, que começou sua carreira como jornalista de polícia, e chegou a professor de relações internacionais, constitui excelente exemplo. Não foi, todavia, fácil a penetração da ciência pelo jornalismo puro. Houve sérias lutas e graves desentendimentos, culpados ambos os lados, os jornalistas, ainda pouco diferenciados para esse mister, muito preocupados com os aspectos sensacionais da ciência, e os cientistas por vezes demasiadamente zelosos quanto à precisão da informação, entendendo caber no jornal o jargão por eles empregado em seus encontros com outros cientistas. Foi a luta do sensacionalismo com a torre de marfim.
Os progressos operados na própria imprensa e na mentalidade dos cientistas permitiram que se chegasse a um razoável meio termo e até animou o cientista a buscar com certa atividade a redação dos jornais e assumir o encargo de escrever sobre sua ciência para o grande público.
No Brasil a divulgação se implantou tardiamente, se é que podemos dizer esteja ela firmada. Em nosso País, como em outros na faixa dos ainda em busca de desenvolvimento, durante muito tempo se confundiu com divulgação científica a informação técnica de natureza agrícola ou sanitária, que em certas nações, segundo pudemos verificar num seminário realizado em 1963 no Chile, ainda é a única atividade que aparece regularmente com o título de divulgação científica. Esta é algo diferente do transmitir orientação sobre como fazer em determinadas situações.
A divulgação científica radicou-se como propósito de levar ao grande público, além da notícia e interpretação dos progressos que a pesquisa vai realizando, as observações que procuram familiarizar esse público com a natureza do trabalho da ciência e a vida dos cientistas. Assim conceituada, ela ganhou grande expansão em muitos países, não só na imprensa mas sob forma de livros e, mais refinadamente, em outros meios de comunicação de massa.
1-A partir deste número a ABRADIC publica textos de José Reis, para auxiliar os pesquisadores que nos tem procurado.
2-Agradecimentos ao nosso pesquisador, que nos ajudou a encontrar textos da Revista Espiral, Qualis/Capes, com o nível b, e vítima do vandalismo irresponsável que tentou retirar este material de pesquisa da rede, quando foi bloqueado o site do NJR, depois da morte de Crodowaldo Pavan.
O USO DA IMAGEM NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
OS CIENTISTAS - João Garcia
_______________________________________________________________________________________
Expediente Diretoria:
Presidente de Honra: Prof. Dr. Crodowaldo Pavan
Presidente: Prof. Osmir Nunes
Coordenadora de Pesquisa: Profª Dra. Glória Kreinz
Conselho editorial:
José Arbex Jr. (ABRADIC)
Maria Julieta S. Ormastroni (UNESCO/IBECC)
Marcia M. Rebouças (Instituto Biológico)
Notícias ABRADIC:
Supervisão Editorial: Profª Dra. Glória Kreinz
Supervisão Técnica: Osmir J. Nunes e George Barbosa
Editor: Everton Magalhães
Editora Assistente: Claudete Aparecida B. Mira
Edição Final: Everton Magalhães e Raquel Nunes
Comissão Editorial: Mauro Celso Destácio, Marcelo Afonso, Renato Pignatari e Yuri Gonzaga
Recursos Audiovisuais: Everton Magalhães V. Santos e Marcelo Afonso
Nadia Gal Stabile ( Blog Sarau Para Todos)
Colaboração: (nacional) João Garcia; (internacional) Manuel Calvo Hernando e Etienne Delacroix
Layout original: Marcelo Afonso
Conselho Científico: Prof. Dr. Célio da Cunha (UNESCO) e Dr. Julio Abramczyk (AIPC)
E-mail para contatos: abradic@abradic.com
Telefone: (11)9 9185-8655 ou (11) 4508-8589
Esta publicação é integrado aoPTDC - Projeto de Pesquisa e Treinamento em Divulgação
Científica, apoiado pelo CNPq, de autoria da Profª Dra. Glória Kreinz e Crodowaldo Pavan.
JOSÉ REIS
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O divulgador científico e médico, Julio Abramczyk, apresentou a edição de seu livro “Médico e Repórter – Meio Século de Jornalismo Científico” realizada pela Editora Publifolha. O estilo de jornalismo sintético falando de resultados de pesquisas e descobertas científicas centradas na área médica tornam possível encontrar, nesses textos escolhidos, a história da ciência médica a partir de 1959 até os nossos dias. E, o mais importante, continua, nos seus 80 anos, um colunista atuante com o seu “Plantão Médico” aos sábados.
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Mudaram os tempos e a escolarização aumentou. Cresceu o interesse do público por assuntos da ciência e muitos jornais os incluíram em seu texto. Quando do lançamento do primeiro sputnik dobrou nos jornais norte-americanos, segundo alguns, o espaço dedicado à informação científica, que por vezes se infiltrou nas manchetes.
Diferenciou-se em certos países uma espécie de repórter científico, espécie da qual Lorde Ritchie Calder, que começou sua carreira como jornalista de polícia, e chegou a professor de relações internacionais, constitui excelente exemplo. Não foi, todavia, fácil a penetração da ciência pelo jornalismo puro. Houve sérias lutas e graves desentendimentos, culpados ambos os lados, os jornalistas, ainda pouco diferenciados para esse mister, muito preocupados com os aspectos sensacionais da ciência, e os cientistas por vezes demasiadamente zelosos quanto à precisão da informação, entendendo caber no jornal o jargão por eles empregado em seus encontros com outros cientistas. Foi a luta do sensacionalismo com a torre de marfim.
Os progressos operados na própria imprensa e na mentalidade dos cientistas permitiram que se chegasse a um razoável meio termo e até animou o cientista a buscar com certa atividade a redação dos jornais e assumir o encargo de escrever sobre sua ciência para o grande público.
No Brasil a divulgação se implantou tardiamente, se é que podemos dizer esteja ela firmada. Em nosso País, como em outros na faixa dos ainda em busca de desenvolvimento, durante muito tempo se confundiu com divulgação científica a informação técnica de natureza agrícola ou sanitária, que em certas nações, segundo pudemos verificar num seminário realizado em 1963 no Chile, ainda é a única atividade que aparece regularmente com o título de divulgação científica. Esta é algo diferente do transmitir orientação sobre como fazer em determinadas situações.
A divulgação científica radicou-se como propósito de levar ao grande público, além da notícia e interpretação dos progressos que a pesquisa vai realizando, as observações que procuram familiarizar esse público com a natureza do trabalho da ciência e a vida dos cientistas. Assim conceituada, ela ganhou grande expansão em muitos países, não só na imprensa mas sob forma de livros e, mais refinadamente, em outros meios de comunicação de massa.
1-A partir deste número a ABRADIC publica textos de José Reis, para auxiliar os pesquisadores que nos tem procurado.
2-Agradecimentos ao nosso pesquisador, que nos ajudou a encontrar textos da Revista Espiral, Qualis/Capes, com o nível b, e vítima do vandalismo irresponsável que tentou retirar este material de pesquisa da rede, quando foi bloqueado o site do NJR, depois da morte de Crodowaldo Pavan.
O USO DA IMAGEM NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
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terça-feira, 9 de outubro de 2012
DEBATE NA USP;PARTICIPE
Manifesto Incêndio nas favelas: o urbanismo da destruição
Publicação corrigida em 9/10 às 10h50, com alteração da data do evento
A cidade de São Paulo vive uma situação de repressão crescente e constante nos últimos anos. O símbolo menos visível dessa repressão, talvez, é o capital especulativo, reproduzido por bancos, empreiteiras e grandes corporações.
Entendemos aqui repressão como qualquer ação que vise a destruição da dignidade, dos direitos civis básicos e do direito a livre organização, conforme ensina nossa própria Constituição. Repressão também é expropriar, direta ou indiretamente, destruir casas, proibir comercio ambulante, higienizar, através da expulsão da população pobre, as áreas centrais da cidade, reintegrar a posse de prédios vazios com donos devedores, privar o acesso à equipamentos públicos, obrar por transporte publico e sem qualidade, oferecer uma educação sucateada às classes sociais mais pobres, entre tantos outros inerentes a uma urbanização pautada não nos interesses sociais, mas nos interesses econômicos de uma parcela da população que já detém a maior parte da renda – ou seja, uma urbanização que mantém as coisas como estão.
Repressão
As polícias, cumpridoras sanguinárias da lei e da ordem, seguem executando covardemente algumas formas de repressão acima citadas (vide caso da comunidade Pinheirinho em São José dos Campos). Os governantes são diretamente responsáveis, inclusive pelos incêndios criminosos que ultimamente tem acometido as comunidades de trabalhadores pobres, as favelas, que, de tão marginalizadas historicamente, hoje são entendidas no senso comum como sinônimo de todas as coisas ruins que existem na metrópole.
Em São Paulo, existem 1.600 favelas onde vivem milhares de famílias. Histórias de vida são reduzidas a pó a cada incêndio. Passam-se os anos, dezenas de favelas pegam fogo por causas acidentais ou não, e o que se percebe algum tempo depois (num espaço de dias, meses ou anos) é que essas áreas são destinadas ao jogo sujo do capital especulativo, daqueles que não tem coragem de se expor, mas que constroem condomínios de luxo ou equipamentos públicos que priorizam a exclusão. Tais áreas nunca são destinadas à construção de moradia digna que possibilite a manutenção da população no local.
Mazelas
Essa, por sua vez, é enviada às periferias da grande metrópole para que a sociedade não veja a degradação do ser humano, uma vez que São Paulo, a locomotiva do Brasil, não pode demonstrar suas mazelas às pessoas de bens que por ela transitam (vide a cracolândia, que há alguns meses foi limpa com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral e que, pela falta de qualquer projeto social, está de volta ao mesmo lugar e a todo vapor).
Estatisticamente, os incêndios nem aumentaram, nem diminuíram: estão iguais, mantendo um ritmo sinistro de exterminação de vidas. Favela do Pau Queimado, Favela do Canão, Favela do Jaguaré, Favela do Piolho, Favela do Moinho e tantas outras mais incendiadas por capatazes a mando dos grandes empresários da construção civil, que põem fogo numa favela com a mesma tranquilidade com que acendem seus charutos.
Doadoras de Campanhas
A imprensa noticiou que as empreiteras e incorporadoras estão entre as maiores doadoras para as campanhas eleitorais, tanto municipais, quanto estaduais e federais. Entretanto, esta frase está incorreta. Estes grupos não doam, investem. E, como todo investimento, querem retorno, mesmo que seja às custas da vida humana: reintegrações de posse, remoções, parques lineares (com o discurso ambiental por trás), enchentes e, o elemento que tem se notado com mais frequência , os incêndios em favelas. O poder público é o sócio majoritário da perversidade da lógica do mercado, num jogo em que se aproveitam da ocupação de espaços ao longo de décadas e da construção de infraestrutura mínima de vida, para depois agir com formas diretas e indiretas de despejos (pelo aumento do custo de vida nessas regiões), atendendo as necessidades insaciáveis da iniciativa privada. São nesses momentos que as mãos invisíveis do mercado têm cores bem definidas.
Valorização Imobiliária
A crueldade dessa prática se revela ao notarmos que as favelas incendiadas localizam-se, em sua imensa maioria, em áreas de valorização imobiliária, em nítido contraste com a ausência de incêndios em favelas que se encontram em regiões onde a especulação ainda não chegou - nas periferias da cidade, que é onde o poder público quer esconder aqueles que teimam em morar em lugar que não foi “feito para pobre”. O cinismo e o escárnio tomam conta da explicação oficial: o tempo seco. Seriam as periferias de São Paulo mais úmidas que as áreas centrais? Sem dúvida, haverá aqueles que buscarão modelos científicos que legitimem mais uma faceta da violência cotidiana contra a pobreza.
Incêndios Criminosos
Não é segredo que tais incêndios são criminosos. Contudo, ainda assim, o poder público insiste em não investigar seriamente as causa que transformam uma imensidão de histórias de vida em pó. Tudo ocorre com muita naturalidade: o Corpo de Bombeiros, parte constituinte da Polícia Militar, chega nas ocorrências de incêndio em favela quase sempre com muito atraso, usa seus equipamentos para conter o fogo e, sem que isso seja de sua competência, avalia a possível causa do incêndio. Ao passo que, quando a Defesa Civil chega, não há que fazer nenhum trabalho, afinal, a causa já foi apurada.
A fiação elétrica, o famoso gato, entra como principal vilão de uma cidade com combustão espontânea, seguido por descuidos e conflitos domésticos, afinal, só mesmo em casa de pobre panela de pressão pode virar bomba nuclear e um casal-bomba quer destruir a própria residência construída com tanto esforço.
Causas
Assim, se o Estado, por tudo que já foi colocado neste manifesto, não tem nenhum interesse em buscar as raízes destes incêndios, a sociedade civil está fazendo o papel de denunciá-los e exige explicações.
Com esse manifesto queremos convidar a todos, professores (universitários, da rede publica, da rede particular), estudantes (idem), moradores de comunidades que sofrem a repressão do capital selvagem e cidadãos para pensar em modelos de urbanização que confrontem essa fome insaciável da especulação imobiliária e financeira; pensar em propostas - e não somente fazer denuncias - que respeitem a autonomia e a historia de vida de milhares de pessoas que, desamparadas pelo poder público e impelidas pela necessidade, em um enorme exemplo de auto-organização e de coletividade, constroem comunidades complexas, com relações de convivência respeitosa e que nada mais querem do que viver na própria moradia, ter acesso à cidade e serem tratadas com dignidade e respeito pela mesma sociedade que as criou e da qual fazem parte. Reconhecer o direito de permanência dessas comunidades é reconhecer o direito à sua própria história.
Ato-Debate na USP
Por fim, Convidamos a todos a endossar esse manifesto e a participar do ato-debate contra os incêndios na cidade de São Paulo, que será realizado no dia 9 de outubro na USP, no prédio da História e Geografia, com a participação de professores, trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e moradores das comunidades atingidas pelos incêndios
Informações
Ato-debate contra os incêndios criminosos em São Paulo
Data e hora: 10 de Outubro, às 18h30
Local: Prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Debatedores: Raquel Rolnik, José Arbex, Jorge Grespan, Rui Braga
Informações: lutadasfavelas@riseup.net
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
JOSÉ REIS E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
JOSÉ REIS QUANDO JOVEM, DIVULGANDO CONHECIMENTO
"Minha conclusão é a de ser a divulgação científica uma atividade útil e necessária, que mereceria apoio ainda maior do que já tem, que justificaria muito maior empenho a fim de tornar cada vez menor o desperdício de informação científica, que hoje é muito grande.
"Minha conclusão é a de ser a divulgação científica uma atividade útil e necessária, que mereceria apoio ainda maior do que já tem, que justificaria muito maior empenho a fim de tornar cada vez menor o desperdício de informação científica, que hoje é muito grande.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
JORNALISMO CIENTÍFICO, SEMPRE ATUAL.Glória Kreinz divulga
ESTAMOS TRANSCREVENDO ESTA NOTA, PQ JULGAMOS ÚTIL PARA QUEM ESTÁ INTERESSADO EM JORNALISMO CIENTÍFICO.
CONSULTE NO BLOG ABAIXO, NOTÍCIAS ABRADIC, SEMPRE ATUAL.
Hoje os três repórteres de Ciência – REINALDO JOSÉ LOPES, RAFAEL GARCIA e RICARDO MIOTO – contam o que a gente deve ter em mente se quiser cobrir jornalismo científico.
A propósito, visitem o blog deles! Jóia
http://novoemfolha.folha.blog.uol.com.br/arch2010-03-07_2010-03-13.html
CONSULTE NO BLOG ABAIXO, NOTÍCIAS ABRADIC, SEMPRE ATUAL.
Hoje os três repórteres de Ciência – REINALDO JOSÉ LOPES, RAFAEL GARCIA e RICARDO MIOTO – contam o que a gente deve ter em mente se quiser cobrir jornalismo científico.
A propósito, visitem o blog deles! Jóia
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terça-feira, 11 de setembro de 2012
NOTÍCIAS ABRADIC/NJR
NOTíCIAS - Nº 132 - Julho/Agosto de 2012
Nesta edição:
Divulgação Científica no Séc. XXI:
Poeta do Orkut - Marcelo Roque - "PÉROLAS"
64ª SBPC; A ABRADIC/NJR LEMBRA A HISTÓRIA DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO BRASIL
Glória Kreinz
TRECHO DE CARTOGRAFIA: Entre a Ciência e Poesia
Carlos Vogt
FCF pesquisa fármacos contra doenças “de pouco interesse comercial”
Danilo Bueno
O uso da imagem na divulgação científica: Os Cientistas
João Garcia
Divulgação Científica a repetição que muda
Osmir Nunes
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ABRADIC.COM
BLOGOSFERA
SARAU PARA TODOS - (Série Pavan de Vídeos/Poemas de Divulgação Científica)
CONHEÇA O BLOG DE JOSÉ REIS, COM TEXTOS E NOVIDADES DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
http://esportencia.blogspot.com/
CONHEÇA TAMBÉM A COMUNIDADE CIÊNCIA E POESIA, COMO JOSÉ REIS GOSTAVA, AINDA EM REESTRUTURAÇÃO
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=13358263
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Século XXI
POETA DO ORKUT: "PÉROLAS"
Marcelo Roque
Leia mais no Clipe Ciência
Pérolas
Qual ostra, tuas feridas,
envolve o verso,
com tal zelo, a dor,
a espera
e a saudade
*A pérola nasce de uma irritação na ostra causada por um corpo estranho, como um grão de areia, que entra na concha. De tanto incomodar e machucar, o intruso é posto num canto de uma bolsa de carne. A partir daí, a ostra vai envolvendo o corpo com o nácar e depois de três anos, surge a pérola. Como diz um ditado budista, "Ela é a transformação do sofrimento em jóia"
Marcelo Roque
Leia mais no Clipe Ciência
http://recantodasletras.com.br/autores/marceloroque
http://www.blogdonjr.wordpress.com
http://abradicusp.blogspot.com
http://pensarepossivel.blogspot.com/
COMUNIDADE:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=13358263
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64ª SBPC; A ABRADIC/NJR LEMBRA A HISTÓRIA DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO BRASIL
Glória Kreinz
Este número da ABRADIC fala da última reunião da SBPC, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada entre os dias 22 a 27 de julho no Maranhão, neste ano, na Universidade Federal do Maranhão. Estes encontros são anuais.
José Reis foi um dos criadores da entidade, e Crodowaldo Pavan foi um dos que muito se destacou em sua continuação. O professor Aziz Ab'Saber, falecido este ano, sempre esteve presente nos encontros da SBPC e as salas onde dava suas palestras tinha até participantes sentados no chão.
Os pequisadores brasileiros e estrangeiros continuam comparecendo a este encontro, lugar de congregação entre todos aqueles que procuram divulgar seus trabalhos, e discutir novos caminhos para a Ciência Brasileira.
Nossos livros estavam lá presentes, e cumprimentamos os participantes da mesa de abertura, quando foi entregue o Prêmio José Reis de Divulgaçação Científica, do CNPq. A ABRADIC participa da comissão julgadora.
A entidde criada por José Reis continua a ser o centro de discussões da divulgação científica brasileira. Neste sentido a ABRADIC/NJR presta homenagem ao seu patrono José Reis e lembra os divulgadores brasileiros que fizeram sua história como Crodowaldo Pavan.
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TRECHO DE CARTOGRAFIA: Entre a Ciência e Poesia
Carlos Vogt
Nesses casos, a função principal da linguagem humana é a de representação do pensamento, que tem, por sua vez, a estrutura lógica de uma segunda linguagem, ela própria construída sobre o modelo de organização e funcionamento das línguas naturais. Quer dizer, no limite, que a linguagem, se é representação do pensamento, e se o pensamento tem a estrutura lógica da linguagem, então a linguagem representa a própria linguagem, abrindo uma vertigem de imagens, em espelho, em que o signo é representação de representação de representação e, assim, infinitamente.
Dessa tautologia a ciência precisa fugir e, pela criação do modelo teórico da simulação do fenômeno, projetar no objeto discreto, assim criado, as propriedades e leis capazes de explicar, e mesmo predizer, o fenômeno estudado.
Se o modelo teórico quiser reproduzir, em extensão, o fenômeno na sua ocorrência, o fracasso do propósito será inevitável, como ocorre com o Mapa do Império, que se faz ruína.
O conhecimento científico e o conhecimento poético, distintos nos métodos - um digital, outro analógico; um demonstrativo, outro associativo; um abstraindo conceitos e conceituando abstrações, outro tornando-os sensíveis em imagens concretas de aproximações - têm, contudo, em comum a formulação do mundo em formas de representação, seja por linguagens sensíveis, seja por imagens em demonstração.
Num caso e noutro, a representação tem de estar próxima e distante do fenômeno de modo que o mapa permita ver e prever a geografia sem que a geografia se confunda no mapa que a permitia.
A Cartografia tem muito desse ensinamento de tensão e equilíbrio entre a ciência e a poesia.
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FCF pesquisa fármacos contra doenças “de pouco interesse comercial”
Danilo Bueno
A publicidade diária, dentro e fora das drogarias, nos lembra que o mercado está inundado de medicamentos contra gripe, dor de cabeça, azia e outros males mais comuns. No entanto, o dinamismo do mercado farmacêutico e o ritmo da pesquisa estão longe de ser os mesmos para todas as classes de medicamentos. Isso porque o interesse da pesquisa privada está intimamente relacionado ao poder de compra dos consumidores.
Assim, doenças como malária, tuberculose, esquistossomose (“barriga-d’água”), leishmaniose e hanseníase (“lepra”), entre outras, que atingem milhões de pessoas nos países subdesenvolvidos, acabam ficando em segundo plano em termos de estudos. Como explica a professora Elizabeth Igne Ferreira, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP,
“Por ocorrerem geralmente nas populações mais pobres e, em geral, não despertarem o interesse para a produção de medicamentos, estas doenças são conhecidas como ‘negligenciadas’ ”.
É o caso da doença de Chagas, que atinge cerca de 10 milhões de pessoas, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), principalmente na América Latina e Caribe. Apesar de sua descoberta ter completado 100 anos em 2009, a doença é ainda considerada sem cura. Os tratamentos existentes têm bons resultados quando aplicados no início da doença, mas são pouco eficazes na fase crônica.
Leia mais: http://www5.usp.br/13676/fcf-pesquisa-farmacos-contra-doencas-de-pouco-interesse-comercial/
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Divulgação Científica a repetição que muda
Osmir Nunes
Nestas noites frias e mais longas aqui em São Paulo paramos quase instintivamente para observar o céu, apesar do meu cão, um poodle, nem se importar com o fato;seus parentes lobos uivam para lua cheia. De fato essa bola brilhando soberana nas noites desperta nossos instintos. Durante boa parte das noites, em noite limpa, ou até entre nuvens, dependendo do horário, temos um tipo de lua com sua beleza dominante. Não tem como deixar de ser um voyeur da lua.
José Reis certamente devia observar muito a lua. Antes de tudo, o grande divulgador da ciência era um poeta com temas dominantes sobre a noite, era um boêmio frustrado. Tal qual a repetição da lua circulando em torno da Terra e repetindo uma trajetória que nunca deixou de ser a mesma, mas que provoca sensações diferentes em cada lunação, José Reis imaginou um evento onde poderia ser observada a renovação da ciência. Esse foi o caráter das reuniões anuais da SBPC desde a sua criação.
Trouxe o conceito de fora do país como ele pode documentar no nº2 da Revista Ciência e Cultura, publicado em 1949 , na página 152. Não criava nada de novo, apenas aplicou o mesmo conceito que dava certo desde os meados do século XIX, 1848, quando foi fundada 100 anos antes a americana AAAS Associação Americana para o Avanço da Ciência e a britânica BAAS – Associação Britânica para o Progresso da Ciência, em 1831.
Por que era importante criar a SBPC no Brasil? Um dos aspectos mais importante fica explicitado por José Reis no texto de Ciência e Cultura retirado dos conceitos da BAAS: “Os homens de ciência sentiram a necessidade de sair dos laboratórios e seminários para acercarem-se do público. A Associação Britânica para o Progresso da Ciência iniciou assim as suas excursões anuais pelos centros populosos da Grã-Bretanha e, ocasionalmente pelas cidades dos domínios.
“Todo amador, naturalista, geólogo, matemático, antropólogo, químico ou interessado em qualquer aspecto da ciência poderá ouvir, na BAAS, líderes da ciência britânica, exporem os progressos na especialidade e, além disso terá ocasião de intervir nas discussões, sem sentir qualquer menosprezo pela livre manifestação das suas idéias".
José Reis segue no texto explicando que os princípios da BAAS eram norteados pelo princípio da liberdade e da participação aberta até para o simples operário ou técnico, pois para participar bastava trazer alguma nova idéia de progresso da ciência.Divulgação científica é isso. Isso mesmo, uma idéia tão simples e livre como ficar observando a lua.
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O USO DA IMAGEM NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
OS CIENTISTAS - João Garcia
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Expediente Diretoria:
Presidente de Honra: Prof. Dr. Crodowaldo Pavan
Presidente: Prof. Osmir Nunes
Secretaria Geral: Profª Dra. Glória Kreinz
Tesoureiro: Profª. Drª. Márcia M. Rebouças
Conselho editorial:
Gildo Magalhães dos Santos Filho( HISTÓRIA/USP)
José Arbex Jr. (ABRADIC)
Maria Julieta S. Ormastroni (UNESCO/IBECC)
Marcia M. Rebouças (Instituto Biológico)
Notícias ABRADIC:
Supervisão Editorial: Profª Dra. Glória Kreinz
Supervisão Técnica: Osmir J. Nunes e George Barbosa
Editor: Everton Magalhães
Editora Assistente: Claudete Aparecida B. Mira
Edição Final: Everton Magalhães e Raquel Nunes
Comissão Editorial: Mauro Celso Destácio, Marcelo Afonso,Douglas Guilherme Schmidt, Renato Pignatari e Yuri Gonzaga
Recursos Audiovisuais: Everton Magalhães V. Santos e Marcelo Afonso
Nadia Gal Stabile ( Blog Sarau Para Todos)
Colaboração: (nacional) João Garcia; (internacional) Manuel Calvo Hernando e Etienne Delacroix
Layout original: Marcelo Afonso
Conselho Científico: Prof. Dr. Célio da Cunha (UNESCO) e Dr. Julio Abramczyk (AIPC)
E-mail para contatos: abradic@abradic.com
Telefone: (11) 9185-8655 ou (11) 4508-8589
Esta publicação é integrado aoPTDC - Projeto de Pesquisa e Treinamento em Divulgação
Científica, apoiado pelo CNPq, de autoria da Profª Dra. Glória Kreinz e Crodowaldo Pavan.
domingo, 22 de julho de 2012
SBPC COMEÇA HOJE, MARCELO ROQUE E HOMENAGEM A CRODOWALDO PAVAN E JOSÉ REIS; Glória Kreinz divulga
A ABRADIC E O NÚCLEO JOSÉ REIS CUMPRIMENTAM OS CONGRESSISTAS
BRASILEIROS E E ESTRANGEIROS POR OCASIÃO DA ABERTURA DA SBPC, HOJE, NO
MARANHÃO.
POESIA DE MARCELO ROQUE EM HOMNAGEM A CRODOWALDO PAVAN, AMIGO E CONTINUADOR DA OBRA DE JOSÉ REIS.
O PRÊMIO JOSÉ REIS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO CNPq SERÁ ENTREGUE DURANTE AS SOLENIDADES.
Pavan
Já fazem quase três anos
mas ainda está tão vibrante como sempre
Seu olhar inquieto nos serve de guia,
seu generoso sorriso
nos mantêm mais unidos do que nunca
e em nossas reuniões sua voz se faz ouvida
Mas acima de tudo
só queremos que saiba, professor
que hoje, muito graças ao senhor,
todos nós da ABRADIC
e do Núcleo José Reis sabemos que,
bela, sempre foi a flor
antes mesmo do olhar
e do amor
Nossa homenagem ao sempre presente Crodowaldo Pavan
Marcelo Roque
POESIA DE MARCELO ROQUE EM HOMNAGEM A CRODOWALDO PAVAN, AMIGO E CONTINUADOR DA OBRA DE JOSÉ REIS.
O PRÊMIO JOSÉ REIS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO CNPq SERÁ ENTREGUE DURANTE AS SOLENIDADES.
Pavan
Já fazem quase três anos
mas ainda está tão vibrante como sempre
Seu olhar inquieto nos serve de guia,
seu generoso sorriso
nos mantêm mais unidos do que nunca
e em nossas reuniões sua voz se faz ouvida
Mas acima de tudo
só queremos que saiba, professor
que hoje, muito graças ao senhor,
todos nós da ABRADIC
e do Núcleo José Reis sabemos que,
bela, sempre foi a flor
antes mesmo do olhar
e do amor
Nossa homenagem ao sempre presente Crodowaldo Pavan
Marcelo Roque
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